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A mostrar mensagens de 2006

o livro destes dias

" à procura, à procura do vento. Porque a minha vontade tem o tamanho de uma lei da terra. Porque a minha força determina a passagem do tempo. Eu quero. Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arrranca árvores pelas raízes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr através desse grito, à sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim próprio. Eu quero. Eu sou capaz de expulsar o sol da minha pele, de vencê-lo mais uma vez e sempre. Porque a minha vontade me regenera, faz-me nascer, renascer. Porque a minha força é imortal." José Luis Peixoto se um dia conhecesse este senhor queria um tempo para lhe contar que as suas palavras têm sido estes meus dias e por isso mesmo estes meus dias têm sido melhores e vividos no lado quente de quem lê um bom livro

a caminho

a caminho de tua casa há um talho. é numa rua estreita, antes da curva em que a rua se desfaz e antes de um semáforo em que se espera a rua seguinte. quando te vou buscar sei que vou passar lá, por estar no caminho que faço até ti, quase no fim, quase a chegar. o semáforo implica espera e, por isso, parar frente ao talho. não é grande, tem só uma vitrine e uma porta. a vitrine não serve de muito por estar coberta com cartolinas fluorescentes a anunciar as costoletas, teclados, entrecostos, miúdos e pás ao melhor preço da região e arrredores. tudo escrito na letra de quem não tem jeito para escrever em cartazes, primeiro grande e cada vez mais pequena, como se soprada de um funil. à frente do talhoo há uma estátua, se é que se pode chamar assim, de um senhor com outra cartaz, este feito de barro, a anunciar as mesmas coisas que as cartolinas na montra. talho pequeno, tudo bem, mas lá comunicativo é. ora a rua é estreita, o passeio é estreito e a estátua, por ser larga, só cabe entre o l
os dias são cheios de cor no outono com restos de verão e a certeza de um inverno cada vez mais próximo mas ainda assim quente há sempre casas onde é bom voltar e pessoas caminhos de regresso a quem somos e ao que démos e regressa transformado em mil pontos de luz
(suspiro)

em caracol

"Agora, as gotas de chuva que caem sobre a piscina, espaçadas e imprevisíveis, parecem-me a imagem que melhor descreve aquilo que existe dentro de mim e, no entanto, sei que se me sentasse a imaginar uma imagem concreta para reflectir este sentimento, nunca me lembraria desta visão simples aqui, à minha frente: gotas de chuva a caírem sobre a piscina. A minha idade irá parar no momento em que partires. Será uma espécie de morte cinzenta e de ausência. és tu que partes, mas sou eu que desapareço. Para onde fores, haverá pessoas que já existem agora, que respiram. No teu caminho, serão como pontos intermináveis de brilho. Talvez fales para essas pessoas, talvez elas te chamem pelo nome. Para onde fores, haverá mundo e vida. Aqui, continuará apenas esta varanda onde estou: um balcão. inútil sobre a paisagem, que se dissolverá numa cor única asim que partires. Sem surpresas, passarei a mão pelo cimento. Essa será uma carícia imaginada e desperdiçada. Mas isso será depois, quando exist
posso dizer sindromes de etiologias várias, trissomia 21, deficiência mental e motora, cegueira...nada disto faz muito sentido. posso, antes, contar que tenho uma menina com os dois braços amputados e o que mais gosta de fazer é pôr luvas ou pulseiras nos "braços" (cotos) e dançar na sala. Tenho outra negligenciada em casa e que adora uma festa, que se ri, que tenta pôr o babete sozinha ao almoço apesar de ter mutio pouca força, que ri de felicidade quando a ajudamos a estar de pé. tenho um menino que finge dormir quando ´hora de trabalhar, e "dorme" mais com as técnicas de quem menos gosta. finge muito bem, de tal forma qe o ressonar parece verdadeiro e evidencia uma inteligência superior ao normal. tenho uma menina que não vê mas sabe quando estamos perto e, apesar de ter movimentos muito descoordenados, acerta sempre na taça de sopa quando a quer empurrar para longe. e ri-se. tenho outra que quer sempre mimo, trepa pelo colo, dança, adora chaves e quando é hora d

dias

têm sido dias novos e de (re)descoberta. voltei a treinar, ainda por cima no estágio de pré-época e sinto agora como é bom e maravilhoso o banho depois do treino, à noite. o jantar tarde ainda com o sangue a correr mais depressa por dentro. comecei a trabalhar e a descoberta é constante. tenho uma sala pequena mas gosto por ser azul turquesa. todas as paredes são de um azul assim. quase parece que se mergulha quando se entra, não fosse a janela, à direita, a lembrar-nos que estamos fora de água num subúrbio de lisboa. são ainda muitas as dúvidas, as coisas a aprender, os horários e calendários não estabelecidos, os alunos por vir, a confusão dos almoços, as auxiliares...não tenho quase material nenhum, só algum que fiz, mas tenho prateleiras vazias para encher e é uma sensação boa, como a de um ano em aberto no princípio de Janeiro. voltei a outra casa e , apesar de um susto, foi um bom fim-de-semana onde o tempo passa devagar no balanço de uma rede que mora no terraço, debaixo das uva

setembro

cheira a setembro em lisboa. ficaram para trás as estradas e caminhos, as imagens, os sítios novos e conhecidos, o dormir e acordar sem outro barulho que das cigarras e das estrelas (bem alto) do lado de lá da janela. o tempo de almoçar às 20 e jantar às 2, sair até ao nascer do dia e acordar ainda tonta, ainda com martini rosso, ainda com as canções. a minha rua voltou a ter quase todos os lugares de estacionamento preenchidos. fui ao ikea e estranhei tanta gente, já me desabituei disto. a segunda circular, a a5, o telefone a tocar e até o carro que larguei durante um mês. vêm ainda meloas e melões, fruta de verão, nas prateleiras de fruta, mas não será potr muito tepo. tantas tantas praias!!!guincho, são pedro, são joão, adraga, são lourenço, coxos, são julião, sul, norte, praia azul, praia de pobra del caraminal, praia das dunas, manta rota. todas e todas as areias, as marés e o caminho de regresso ao próximo verão. de alma cheia e cereza de vento a rasgar o peito que o importante

Fernando

uma vez a Maggie fez anos e fomos a casa dela para a festa. era uma casa muito bonita, ali para os lados da infante santo, com o rio inteiro nas janelas e um céu escuro ao início da noite. a maggie tinha uma saia e um top encarnados, estava com o sorriso de quem faz anos (sei que ela gosta de aniversários), a casa tinha quartos para todos os filhos, cinco. a margarida, a filipa, a teresa, o jonas e o gonçalo (se bem que o gonçalo nessa altura, a existir, só na bariga da mãe). havia uma mesa grande e comida, muitos livros nas estantes, quartos giros e a vista. havia varandas daquelas pequenas, que se nos pomos lá parece que vamos em descolagem por ai. ou talvez seja como diz o palma, "abriu a janela e voou". eram varandas de voar, sei-o agora. ficámos noite dentro e madrugada fora. conversámos, brincámos com a aparelhagem que tinha um sistema qualquer em que se passava a mão por um sensor, sem tocar em nada, e a porta do leitor de cd abria-se. passámos a noite a trocar d
já plantei uma àrvore quando era pequenina, com o meu Pai, um eucapalipto que de facto cresceu e onde, anos mais tarde, escrevi dentro de um coração o meu nome e o de alguém ainda não escrevi um livro mas ganhei uma história ainda não tenho um filho mas tenho netos e são seis!
nas traseiras do meu quarto, que são as traseiras da minha casa inteira, há um jardim bonito. bonito por ser jardim e por ser um jardim bonito. tem um alpendre de madeira e uma mesa corrida, também de madeira, por baixo. com bancos de madeira corridos dos lados. tem um tabela de basket, bolas no chão e à noite há luzes, especialmente nestas noites de Verâo. estão sempre acesas, o que quer dizer que o jardim está aberto.guardo o que vejo como se fosse meu, não vão os vizinhos esquecer-se do que é importante um dia destes... tudo começa ao fim da tarde, quando chego a casa e abro a janela corrida (parece que aqui as coisas andam depressa, mas não), ponho música, deito-me no chão de madeira e vou escolhendo os próximos cds. bebo um capuccino. ou mais. é por volta desta hora que começam os jogos de futebol. depois são os banhos e os jantares, o barulho acalma, as bolas ficam quietas no chão. enquanto comem há muitas conversas, de todos, "cerscidos" e pequenos, e nunca ouvi gritos
Que jogão! que dia bom, e os meus netos nasceram, são sete! e lindos. a Areia é muito boa Mãe, tão querida. já sei que vou ficar a pensar nela. entretanto faz-se um filme ao som das buzinas da vitória, às armas, às armas!

23 de junho

gosto de chegar aqui e visitar os meus links. é um dia estranho porque ficou a faltar uma parte de mim que devia estar preenchida com o casino estoril de ontem à noite e ficou a balançar numa dor de cabeça que me arrastou para a cama as dez da noite. gosto de ver novidades nos blogs dos outros, as fotografias, o que dizem, e só depois regresso aqui. hoje gostava de contar uma viagem, um sorriso das minhas sobrinhas, um mergulho da areia no tejo. hoje gostava de ter todo o tempo do mundo para ter a tua cara na minha mão, tu a dormir de olhos fechados, lábios entreabertos, e eu na ânsia de que acordes que já tenho saudades tuas. hoje gostava de um jantar e do más, de ouvir música no chão. de braga, que me faz tanta falta. não ando com paciência para quem só se vê a si próprio nem para falta de profisionalismo. vale-ma a Professora Ana!tenho pena que o tempo no núcleo esteja a acabar porque foi bom e soube a pouco. não me apetecem mais directas e talvez tenha que ser, mas não estou nem aí

23 de junho

gosto de chegar aqui e visitar os meus links. é um dia estranho porque ficou a faltar uma pate de mim que devia estar preenchida com o casino estoril de ontem à noite e ficou a balançar numa dor de cabeça que me arrastou para a cama as dez da noite. gosto de ver novidades nos blogs dos outros, as fotografias, o que dizem, e só depois regresso aqui. hoje gostava de contar uma viagem, um sorriso das minhas sobrinhas, um mergulho da areia no tejo. hoje gostava de ter todo o tempo do mundo para ter a tua cara na minha mão, tu a dormir de olhos fechados, lábios entreabertos, e eu na ânsia de que acordes que já tenho saudades tuas. hoje gostava de um jantar e do más, de ouvir música no chão. de braga, que me faz tanta falta. não ando com paciência para quem só se vê a si próprio nem para falta de profisionalismo. tenho pena que o tempo no núcleo esteja a acabar porque foi bom e soube a pouco. não me apetecem mais directas e talvez tenha que ser, mas não estou nem aí. estou aí par os filhos d

actualizações

tenho uma enorme sensação de vazio. +e estranho chegar ao fim do ano, pelo menos para mim tem sido, sobretudo nos últimos dois. desenvolver um trabalho com as crianças, todas as estruturas que se criam, as relações, e depois chega-se ao fim e é um adeus só. fica-se incompleto. sei que dei o máximo de mim, tudo. sim, gostava de ter sido mais organizada, mas fui mehlor que no ano passado. gostava de ter tido ainda mais coisas prontas nos últimos dias, mas foi melhor que no ano passado. gostava de não ter estado a preencher conners mais de duas horas para depois as imprimir e não se ver o azul que fazia a diferença! mas dei o máximo. agora estou cansada mas quis vir aqui. é que a maría diz que eu tenho que escrever, e também o digo a mim própria. étempo de actualizações, mais em mim que no resto. Faz falta temoi livre. domingo recomaço a trabalhar, até lá não e tudo há-de correr bem. é que eu tenho ao meu lado, além de mim, pesssoas maravilhosas. nem elas sabem o quanto. boa madrugada

assim

como há um ano atrás...cá estamos...

(suspiro)

As we grow up, we learn that even the one person that wasn't supposed to ever let you down probably will. You will have your heart broken probably more than once and it's harder every time. You'll break hearts too, so remember how it felt when yours was broken. You'll fight with your best friend. You'll blame a new love for things an old one did. You'll cry because time is passing too fast, and you'll eventually lose someone you love. So take too many pictures, laugh too much and love like you've never been hurt because every sixty seconds you spend upset is a minute of happiness you'll never get back.
no outro dia fui às docas à noite com o antónio. decidimos tirar os olhos do computador e passear pelas luzes da cidade è beira rio, debaixo da inclinação da ponte e dos aviões que chegam por aquele lado a Lisboa. a Areia também veio e andou a passear de um lado para o outro, como as crianças fazem: cheira aquela pessoa, cheira outra, sendo que o melhor mesmo são os bancos porque as pessoas deixam migalhas de lanches e doces por ali, no chão...de repente ela desapareceu naquela rampa inclinada em que acaba o passeio mesmo junto ao rio...pensei que tivesse escorregado, fomos para lá a correr..e ela feliz e contente, a mergulhar em pleno Tejo às onze e tal da noite, a voltar de rabo a abanar e boca aberta (parece que se está a rir) e a rebolar-se de costas no chão mesmo em frente ao piazza...crianças...

dia diferente

ontem foi um dia diferente. dia sem estágio, dia de matar saudades do P. e companhia, dia de música logo de manhã. a manhã toda. sabe bem fazer tempo, esticar compromissos e coisas fazer. afastá-los da mesma maneira como se afastam para os lados as folhas que preenchem os tampos das secretárias, deixar espaço a meio e enchê-lo, ou deixar vazio. Fui ao careca, já nao ía há um bom tempo, e comi croissants. que delícia! conheci pessoas novas, assisti a um casamento fulminante, tive a ajuda de amigos com quem também não estava há tempo demais e tem sido bom o encontro, a ajuda, a disponibilidade e boa onda de sempre.vi muitos cães e gatos porque estive aqui , apanhei sol na cara. reuniram-se mais amigos num lanche, depois num jantar. o dia parecia não acabar nunca e eu deixei-o estar, de mansinho.

da margarida para mim, de mim para quem quiser

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta á base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "á prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de

que bom!

vê-se pela luz do fim do dia, no tom rosa que cobre o rio e a ponte, que o inverno acabou. à noite todas as luzes se acendem nu ritmo certo e menos acelerado que no Inverno, em que é de noite já às quatro e os dias são cortados ao meio. é muito isto que gosto no Verão: um outro ritmo de fazer as coisas, uma forma de andar quase sem põr os pés no chão. o sabor da fruta é diferente, o chão do meu quarto acorda muito amarelo, com a luz toda que vem da janela e toca nos bigodes do cão que dorme, de lado, numa almofada ás riscas. toca numa pnta de lençol e num dedo do pé de fora da cama, pendurado. Verão é tempo de "ficar mais um instante".
"(...) demonstrou-nos que as divisões são importantes em dadas circunstâncias, mas não são tudo. Há poderes imateriais, não avaliáveis a peso, que seja como for pesam. Estamos rodeados de poderes imateriais, que não se limitam aos que denominamos por valores espirituais, como uma doutrina religiosa. Também é um poder imaterial o das raízes quadradas, cuja lei severa sobrevive aos séculos e aos decretos não só de Estaline, mas até do próprio Papa. E entre estes poderes eu também incluiria o da tradição literária, ou seja, do conjunto de textos que a humanidade produziu ou produz não para efeitos práticos (como ter registos, anotar leis e fórmulas científicas, fazer actas de sessões ou estabelecer horários ferroviários) mas antes gratia sui , por amor de si própria - e que se leêm por prazer, elevação espiritual, ampliação de conhecimentos, se calhar por puro passatempo, sem que ninguém nos obrigue a fazê-lo (se exceptuarmos as obrigações escolares). É isto que dizem todas as grand

cinema

ontem a minha sobrinha mais nova foi pela primeira vez ao cinema. primeiro chamou a Mãe, porque Mãe é Mãe, depois adorou. ficou sentada na segunda fila, numa cadeira em que quase se conseguia deitar, a comer pipocas e a rir muito. nem se assustou quando os cães queriam comer o bambi e a Inês, ao lado dela, se fartava de gritar....

estilos

gosto do estilo da margarida que põe uns três posts e deixa-os lá ficar uns três meses. assim as pessoas passam no blog dela e vão deixando comentários. e na próxima visita os posts são os mesmos, mas quem visitou antes e não disse nada acaba por dizer, e quem não tinha visto ainda o blog dela não perde o fio à meada e fica por dentro. gosto da maria, que de vez em quando fica com sintomas de puff e esreve muuito...:) e outras vezes são só mesmo bocadinhos de dias que ela viveu, e a maria a viver vive por inteiro e à séria. por isso, mesmo que seja um post mesmo pequenino, é um post todo inteiro porque é da maria e a maria é assim. gosto da janica, que tem num ar mais profissional, porque é, e que faz aqueles testes da net e põe no ar, além de escrever os dias dela também, o das outras pessoas, as coisas que lhe fazem falta. e sentido também. o joão também é mais ou menos como a margarida, mas ainda deixa lá os posts mais tempo! sei que se não escreve mais é por não ter tempo, por esta

fim de janeiro

depois da neve e do fim-de-semana branco que chegou a portugal, agora está um bom tempo de sol. apetece mesmo esticar os braços e estendê-los até à praia, levá-los mais longe, espreguiçar, adormecer ao sol numa rede enquanto o caetano veloso toca o "último romântico" . ou então também se pode estar com sono depois do almoço, à espera de uma reunião, e só saio daqui às oito mas não faz mal porque gosto de estar aqui e "aqui" é bom. mas vou à praia apanhar sol, depois volto! até já:)

turma

tenho uma turma boa. BOA. este conceito de que, por um acaso ou outro, se é que iso existe, nos vamos cruzando com determinadas pessoas ao longo dos anos leva-nos, sempre, a pensar em como viémos parar aqui, e depois a ver se gostamos ou não. eu gosto. viémos todos de sítios tão diferentes! no primeiro ano, na primeira aula de Pedagogia Terapêutica com o Professor Pedro Morato, lá ía ele perguntando de onde eram as pessoas.... madeira, açores, espanha, bairro (ao pé de braga), são joão do estoril, carcavelos, rio de mouro, évora, , baronia, salvaterra de magos, margem sul...de lisboa só eu e o antónio mesmo.nas aulas de sexta-feira, o fundo da sala ficava cheio de malas e mochilas dos que íam "a casa" no fim-de-semana. Ainda me lembro da María numa aula de Motricidade e comunicação, em que tinhamos que representar as nossas origens/locais de nascença num mapa imaginado no chão enorme do ginásio, e ela muito encostada à parede..."eu não estou bem Professora, sou mais para

chá =)

já devia ter agradecido este presente há muito tempo, mas "tempo" é uma palavra e uma quantidade de minutos e segundos que não tenho tido para estas coisas pequenas e, às vezes, tão importantes. Houve um jantar de Natal com "amigo secreto" altamente divertido :) fui enganada com charadas, bem difíceis, acabei por aceitar a ajuda amiga para as resolver...e não é que a ajuda amiga era o meu "amigo secreto"?1 só descobri no próprio jantar, depois de ter parecido loira por não conseguir juntar as peças finais do enigma. no meio de tudo isto, este foi o lindo presente que me calhou. ainda não tinha sido convenientemente agradecido, aqui fica o "obrigada". tem dado imenso jeito, sobretudo em dias "adoenteados" como os meus têm sido. PS: o serviço de chá foi a prenda e não a bebé que vem a gatinhar lá atrás, essa é outra prenda:)

confusões

não gosto de confusões entre pessoas. não gosto, não gosto. e acho que estou no meio de uma e, naturalmente, não gosto. enfim, tempo de esclarecer as coisas, não sei, começar a limpar o chão, aclarar ideias, ver o que se quer e o que não se quer. só espero frontalidade por parte das pessoas, que para histórias de facadas nas costas já me basta as que conheço e não quero mais, obrigada.

vi e gostei

Escuta, escuta: tenho ainda uma coisa a dizer. Não é importante, eu sei, não vai salvar o mundo, não mudará a vida de ninguém (...)Escuta-me, não te demoro. É coisa pouca, como a chuvinha que vem vindo devagar. São três, quatro palavras, pouco mais. Palavras que te quero confiar, para que não se extinga o seu lume, o seu lume breve. Palavras que muito amei, que talvez ame ainda. Elas são a casa, o sal da língua. Eugénio de Andrade vi aqui e gostei a internet é estranha e muito grande. fui ao blog de uma amiga e a pessoa deste blog tinha escrito lá. fui ver o blog, de uma amiga de uma amiga, e de repente não a conheço, não faço ideia de quem seja, mas é um facto que encontrei estas palavras no lugar dela e gostei. espero que ela não se importe de as ter aqui também. (obrigada, a quem quer que seja). só mais um relatório e depois vou dormir

tantos!:)

primeiro foi a Pipa...disse que lhe mudou a vida...depois....não sei....acho que fui eu...depois o joão...a janica.... a maria.... a jana..... a margarida..... a ju...pouco a pouco....quase todos os dias...às vezes mais do que um por dia....sem hora marcada...manhã, noite, madrugadas.....cada vez mais...mais tempo....agora a Mafalda também...e a Ana .....TODA A GENTE TEM UM BLOG!:)

Não comprem NADA da Hp

"Devo dizer que vou espalhar pela internet a todos os meus contactos para não comprarem computadores HP visto o serviço para cliente ser uma vergonha! Tive que efectuar cerca de sete chamadas para o serviço telefónico, às quais fui bem atendida, mas o problema/queixa que me levou a ligar demorou cerca de duas semanas a ser atendido pelo departamento de logística. Marcaram-me TRÊS datas de levantamento do equipamento em minha casa (só me avisaram de uma, o que é fabuloso! Outra foi cancelada por ser dia 30 de Janeiro, e da seguinte tomei conhecimento por mero acaso, porque liguei para a Hp no dia anterior e me disseram "ah, mas vão buscar o seu equipamento amanhã..."). Depois de todas as chamadas, não vieram cá buscar o equipamento na terceira marcação, mas só no dia seguinte, porque entretanto liguei para a HP sem perceber o porquê de tanta promessa, de ter que ficar em casa o dia inteiro e de não ir trabalhar, para ficar à espera que me viessem buscar o computador. Engr

passear Lisboa

ontem fui com a Maggie tomar um café e passear Lisboa. Sentámo-nos no São Luiz, deixamos o telefones longe e no silêncio. bebemos "cariocas de limão em chávena grande" e conhecemos a simpatia do sr. da bilheteira. é o que se chama de um facilitador de comunicação, um sr. que nos põe à vontade, de tal forma que nos sentimos culpados de não conhecer cada lugar das várias salas do teatro São Luiz, bem como o respectivo escalão monetário que ocupam no preçário. enfim...nós ficámos a pôr a conversa em dia alheias, portanto, ao mundo cá fora e às outras coisas. deixámos que os cariocas chegassem e aposto que ela tambem queimou a língua, como eu. ouvimos as histórias dos últimos tempos, falámos do que queremos e do que não queremos também, do que andamos a fazer. passámos nos saldos da fnac ( é mesmo verdade, está em saldos e vale a pena...mas não vão lá todos agora que ainda tenho umas coisas para comprar). voltámos para casa a pé, ainda na conversa. a pé, e na conversa, as palavra
"there's so much happiness in that photo!"
procura-se: dia-de-sol-de-papo-para-o-ar-com-top-e-biquini-por-baixo-a-comer-tostas-e-jolas-e-tv-um-gelado-e-areia-entre-os-dedos-dos-pés-com-os-sapatos-caídos-na-areia aquele calor bom respirar fundo assim