Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2008

MoMa

saio de casa e vou até à 11 west 53 street. como se fosse ao pingo doce. olho para a parede, vejo esta imagem... Lucian Freud . " Freud....olha que nome giro, psicanálise em desenhos?". e lá entrava, trocos, bilhete, escadas e lá vou eu. saio de casa e vou ao pingo doce comprar pão. volto e passeio o cão. está frio hoje, mais que ontem. a psicanálise fica para depois. chaves, escadas, corredor. Lucian Freud está aqui .

15 minutos

sentaste-te ao meu lado, aninhada. a televisão ligado, eu ainda de pensamento no meu dia e tu a espreitar as imagens. íamos começar a conversar..."banho!" pareceu-me um desperdício pensar

é o que se quer

(um passo de cada vez)
bom ano

sombra

"às vezes julgamos que as pessoas são décimos de lotaria: que estão ali para tornar realidade as nossas ilusões absurdas."

noite

no segundo lugar do braço
meu amor, há gaivotas em lisboa, carros, passadeiras. peões não. ninguém anda a pé, só a motor. talvez as gaivotas sejam a pilhas. percorri o caminho de casa até à casa da música. não tinha sons, talvez devido à falta de gente e às tomadas desligadas da ficha. ainda assim, imaginei as nossas músicas e trauteei-as baixinho, embora ninguém me ouvisse. o sol está atrás das nuvens. ando. não se distingue o acizentado das asas que cortam a manhã das nuvens, por trás. no rossio, sem ninguém, nem sequer o som da água da fonte a bater no fundo, fechei os olhos e vi-te. a sorrir. os dentes a espreitar dos lábios, pessoas de curiosidade infantil em janelas onde se debruçam palavras.tinhas o cabelo solto e com sal, talvez Verão, e o futuro era a tua gola apontada ao céu. as mãos não as vi. julgo que tocavam as minhas por estarem quentes sem saco de castanhos assadas e, afinal, estava só no rossio. só podiam ser as tuas mãos a ter as minhas, um nascimento silencioso. falaste? a tua boca moveu-se.

queria

um bife com batatas fritas e molho um gelado grande, daqueles com bolacha esmigalhada por cime e molho de chocolate cerveja num dia de sol mais trabalho (tenho quase nada) uma viagem a dois a um sítio que eu cá sei concertos carreiras e ir ali ao sofá encarnado ouvir música no i-pod

Al

Um homem arrepia-se de frio ao cair da tarde. Leva as mãos aos bolsos e retira um gorro de lã. De asas arruinadas voa no éter, troçando da gravidade que o esmaga Luis Quintais

ovos

gostava de ter uma frigideira que fizesse verdadeiros ovos estrelados