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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2005

dias de passagem

esta tem sido a minha "vista" estas "férias". já veio o Pai Natal, já comi as coisas de Natal que todos os anos enchem as mesas da família, já abracei toda a gente e deixei que as minhas sobrinhas desembrulhassem quase todos os meus presentes. já fui à faculdade e voltei, e ao estágio. já estive no computador, mas também andei a pé por Lisboa, vi os carros e motas do Dakar espalhados por aí. fui a cafés e demorei-me lá. apanhei chuva e frio, não muita, não muito. fui a fnac e tive tempo de procurar livros e discos :) também ando nas mensagens, nas fotocópias, nos livros, nos parágrafos e nas referências bibliográficas. e tenho coisas escritas na agenda mas não lhes ligo nenhuma que não estou para isso e páginas fech adas também fazem falta. tenho dormido e consigo ir a cafés e voltar tarde. depois ainda leio o livro viciante que a minha irmã me deu. tenho sono de manhã mas durmo smpre mais um bocadinho. (tenho-te a ti e essa é sempre a minha alegria maior)

escorrega

apetece-me descer de um escorrega a s s i m!

:)

sim, é verdade que não me deixam dormir, que me fazem deitar tarde e acordar muito cedo de manhã, que me deixam os olho a brilhar de estar tanto tempo ao computador, que me entopem de relatórios e planeamentos, mais as Conners, os objectivos e tudo o resto, mas a verdade é que hoje me apeteceu muito uma sessão com as minhas crianças. Bom Natal ao A., à M. e ao M. também.
" soletrou mais alto (...) ti-ram-se du-vi-das...o tirador de duvidas afagou o menino. Disse-lhe: duvida é quando não sabemos bem alguma coisa.o menino sorriu, procurou a orelha peluda do homem: duvida é amanhã?mãos dadas, duvida virou nome da esquina." e se amanhã o medo, Ondjaki vi no blog da maggie. são palavras que, se tivessem passado por mim nesta ordem, neste livro, tb teríam vindo aqui parar porque não passava por elas como se faz a um episódio de tv não conseguiria as letras são a castanho pq tenho uma amiga louca que compra roupa e depois acha que não fica bem (oi assim que hoje ganhei um casaco!)
"Não se encontra o que se procura, mas o que e encontra." M.S.T.

a linha

“ (...) porque quando a linha fica direita a pessoa morre…às vezes dá nas telenovelas e eu sei que é assim, a linha…” disseram-me hoje (e eu achei tão bonito)

Anos

Hoje fazes seis anos. seis aninhos. "afinal não é assim tão diferente" de ter cinco, embora não seja a mesma coisa que ter quatro, e quando tiveres sete de certeza que vai ser diferente. dezoito é inimaginável, por enquanto. O T é um menino de seis anos com as mãos do mesmo tamanho que as minhas (o mindinho quase que me ultrapassa), o que quer dizer que este bog, do tamanho da minha mão, é dele também. O T é um menino que me ensina todos os dias como é isso de existirem "dois escuros", de ele ser " o homem, tu és o super", de ser bom por dentro, de saber dar festinhas desde muito pequeno, e receber também. sabe-me explicar a importância dos ratotes e o que pensam, como é ter tartarugas na marquise da cozinha e o que é ter amigos " que são família". desenhar o homem-aranha e o super-homem. gostar de ir à despensa roubar bolachas. dar abraços quando alguém chega e às vezes chorar quando se vão embora. juntar letras e fazer palavras. ter lápis de c

"just like anyone"

esta semana recuperei esta canção. sentei-me junto à janela, peguei em alguns discos e toca de enfiar canções no computador. agora sou nómada, e sinto-me menos só no caminho se tiver música comigo. era alguém que dizia isso, que se se tirassem as referências completas a alguém e essa pessoa fosse deixada assim no mundo, sem referências nenhumas, acabaria por enlouquecer. (tão verdade como aquela outra história de que se pode morrer de amor. só.) este álbum é de um passeio em lisboa, de carro, na baixa. já não sei o mês e adivinho o ano a custo, depois de fazer algumas contas pelos dedos de uma mão. ando com falta de tempo. para mim, para estar com quem gosto. às vezes estou simplesmente desencontrada, quando posso a outra pessoa não pode, ou falo com voice mails, nada parecidos com a voz de amigos. hoje tive muitas saudades do meu avô. gostava de o ter cá, assim gordinho e baixinho. chamavam-lhe "pinguim" quando andava na faculdade. é estranho, mas quem tem médicos na família

uma nova visão

"Há semana e meia atrás, num qualquer estúdio de televisão, um produtor abraçou-me e cuspiu-me: "epá, Bruno! Ainda bem que te encontro. Ainda ontem estive na Sic e quando me disseram que tu ias assinar contrato eu disse logo: porra! esse gajo é insuportável, espero nunca ter de trabalhar com ele porque diz que tem um feitio insuportável! O puto é vedeta como tudo... (fim de citação) Mas olha, agora que te encontro aqui estou arrependido, és um gajo impecável! Desculpa lá!"Tudo isto se passou com um abraço, um sorriso nos dentes, e uma faca bem afiada a ser arrancada discretamente das minhas costas.Trabalhe-se em televisão e toda a gente nos conhece. Toda. Mesmo quem nunca nos conheceu. Todos segredam o nosso feitio, porque "ouvir dizer...". Todos afirmar com quem fomos para a cama, que somos drogados, que somos maus colegas, que dúvidas não há porque "estava na revista" Todos, menos os que nos conhecem. O senhor do café, do quiosque, do supermercado,