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Mensagens

A mostrar mensagens de fevereiro, 2007

"Eternamente"

"sem ti, lancei outras raízes, construí pátios e terraços, fontes cujo som deveria apagar todos os silêncio, plantei um pomar com cheiro a damasco, mandei fazer um banco de cal à roda de uma àrvore para olhar as estrelas, um caminho o meio de um olival por onde o luar pousaria à noite, abóbodas de tijolo imaginadas pelo mais sábio dos arquitectos e até teias de aranha suspensas do tecto, como se vigiassem a passagem do tempo. nada disto tu vistem nada te contei, nada é teu. (...) sabes, quem não acredita em Deus, acredita nestas coisas, que tem como evidentes. acredita na eternidade das pedras e não na dos sentimentos, acredita na integridade da água, do vento, das estrelas. eu acredito na continuidade das coisas que amamos, acredito que para sempre ouviremos o som da água no rio onde tantas vezes mergulhámos a cara, para sempre passearemos pela sombra da àrvore onde tantas vezes parámos, para sempre seremos a brisa que entra e passeia pela casa, para sempre deslizaremos através d

passear lisboa

a maggie está cá estes dias. é sempre diferente sabê-la cá, embora ela não o saiba, embora desconfie. passeámos lisboa. começamos a andar indefenidamente e acabámos ao pé do são luiz, na esplanada. na esplanada do são luiz. paradas, sentadas, e ainda assim a passear lisboa. lisboa.