Avançar para o conteúdo principal



no outro dia fui às docas à noite com o antónio. decidimos tirar os olhos do computador e passear pelas luzes da cidade è beira rio, debaixo da inclinação da ponte e dos aviões que chegam por aquele lado a Lisboa. a Areia também veio e andou a passear de um lado para o outro, como as crianças fazem: cheira aquela pessoa, cheira outra, sendo que o melhor mesmo são os bancos porque as pessoas deixam migalhas de lanches e doces por ali, no chão...de repente ela desapareceu naquela rampa inclinada em que acaba o passeio mesmo junto ao rio...pensei que tivesse escorregado, fomos para lá a correr..e ela feliz e contente, a mergulhar em pleno Tejo às onze e tal da noite, a voltar de rabo a abanar e boca aberta (parece que se está a rir) e a rebolar-se de costas no chão mesmo em frente ao piazza...crianças...

Comentários

marta disse…
=) sao as maiores estas crianças

Mensagens populares deste blogue

falta

se pudesse contava a todos como me faz falta se não tivesse a voz presa na falta que me faz www.mafaldaveiga.com
 As palavras acertam o ritmo do coração

Quarentena

  A minha energia derrete-se como um gelado em dia quente de Verão. Compreendo todas as razões mas sou pessoa de pessoas e custa não poder ver e abraçar, mesmo que racionalize e saiba que assim protejo quem amo. Percebo agora que estou há mais de um ano a racionalizar emoções e isso começa a pesar e deformar a estrutura dos meus dias. É insidioso e lento o fenómeno.   Vou passear a Noz, ontem perdeu o juízo num lago. Poucas vezes a vi tão tão feliz e isso encanta-me: como qualquer coisa pode ser tudo para um cão e só cimenta a fidelidade, a amizade e a alegria. São muito simples. Ontem estava a pensar em como não conheço nenhuma música sobre um cão...damo-los por garantidos, por algo menor como se o que nos não pudesse ter tamanho. Com eles sim, não há racionalização possível: uma festa é sempre uma festa, um disparate não passa disso, podem-se todos os gestos de amor e carinho, toda a quebra de distância.   É muito bom viver sozinha e, como em tudo na vida, também difíci...