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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2005

trapézio

" O mundo mais alto é de ti que depende, muitos partem desconsolados sem conhecer a altura. Lanço-me em direcção a ti como num trapézio em que espero queas mãos de outro me segurem. Se um dia não estiverem, podes ficar com as minhas mãos depois da queda. É preciso que alguém te percorra os cabelos com os dedos. É preciso que o trapézio não pare." E.Prado Coelho

opostos ( ou não)

ontem fui a um concertaço! foi um dia com tudo de BOM e soube mesmo bem. de verdade. esta semana ia resgatar uns dias de férias e partir para a estrada e o meu carro parou. em pleno largo do rato! lá andei de colete, nem imaginam como me senti uma palhaça com amarelo-fluorescente até aos joelhos, lá vi o carro encavalitar-se no reboque e lá foi. e já não há os 400 km de estrada, nem as férias. em compensação, vou amanhã à garagem falar com o SR. Figueiredo, depois hei-de percorrer a baixa à procura de um colar. ainda preciso de fazer coisas como ir ao oftalmologista fazer o teste para as lentes ( já faltei duas vezes...). tenho um "jantar de primos" na 5ª na minha avó, por isso os 400 km foram embora. tenho a areia a precisar de mim, mais os dvds, as escolas dos miúdos e não sei se o meu carro vai voltar à vida... mas a minha sobrinha deu-me uma "princesa" e a minha mãe disse " deixa lá...", e ela percebe de coisas difíceis. senti-me sortuda pelas pessoas

peixinho verde

este foi dos presentes com mais significado que recebi até hoje. obrigada ( por tanto!)

ontem e hoje

Há 10 anos: tinha 12 anos andava no 5º ou 6º ano comecei a treinar. marcou-me. vivia numa rua pequena que acabava numa praceta. tinha uma bicicleta, andava em casa de patins, tinha um sítio secreto. Há 5 anos: vivia nesta casa, noutra rua de lisboa que não tem praceta e como é uma avenida parece que não acaba. ou estava a acabar os exames do 12º, sem encontrar um sentido para o fazer, ou a arriscar tudo no curso que vou acabar com o sentido inteiro. a minha sobrinha c. tinha 1 ano e dava os primeiros passos. a m. não tinha nascido. foi a minha última época de treinos. conheci a música que me marcou para sempre. e marca. marcará. Há dois anos: estava no 2º ano. nesta altura de junho já estava de férias. atravessei o sahara de jipe mo mês seguinte e foi bom. nasceu a M. já conhecia o t. que, na altura, já era grande para a idade. a c. tinha 4 anos e já sonhava em ir a eurodisney ( foi esta páscoa) percorria o país em concertos maravilhosos. a minha avó correu risco de vida e ficou no lad

eu a caminho do sol

hoje entro de férias à tarde "é agora é agora"

princesas e peterpan

a m. adormece a cantar para ela própria, está com as mãos nos pés e vai cantando, ou marcando o ritmo na barriga com os dedos, ou ainda com a fralda naquele pedaço de pele no pescoço do mais macio que já vi. fica a cantar para ela própria até adormecer, ou vai dizendo baixinho os nomes das personagens da história que ouviu antes de dormir. hoje era "petar pan", "perdidos" e "capitão gancho", às vezes "sininho". a c. dorme muito encostada à parede, toda enrolada nos lençois até acima, apesar do calor. fica uma madeixa de cabelo espetada a espreitar cá para fora. tem 3 peluches ao lado. já deve estar a domir, apesar do concerto. hoje, e por ser dia de sobrinhos, tenho saudades do menino a quem esta noite não dei um beijinho depois de adormecer, junto à parede também (deve ser da idade).

já está!!!!!

já está! é hoje a entrega. ..as nossas caras hoje de madrugada eram assim grande grupo ( não está todo aqui) continuamos a crescer

open air

ouvi por telefone parte do dueto que a Mafalda fez com o João Pedro Pais no Optimus Open Air hoje(13 de junho). Estava muito "louco"! a Mafalda tem o dom de se pôr a prova a toda a hora. de se reinventar, experimentar novas leituras, o que faz com que ser parte do Público dela, e para ela "público" vem mesmo com letra grande, seja uma forma de respirar ar puro todos os dias. desafios já foram muitos e conseguidos. o esgotar duas noites de Coliseu de Lisboa, os dois Grandes concertos feitos com base na obra de Jorge Palma a arriscar uma produção completamente nova, a desmanchar canções, de referência também, enterrar as mãos, dar-lhes outra forma fazendo com que nos atravessassem inteiros e ao espaço entre nós, público e ela, também. o dvd, o coliseu do porto, são alguns de que me lembro agora. apesar da enorme suspeita de que o próximo passo continua este trajecto na forma de fazer música e deixar acontecer a vida, é verdade também que tudo acontece no momento único
adormeceu agora. brincámos aos robots e aos animais mortíferos, lemos dois livros e contaste-me histórias dos teus dias. inventaste rimas e fizeste uma canção. já lavas os dentes sozinho. levámos o "Pinóquio" para a cama e, pela primeira vez, conheceste o Gepeto, o menino de madeira que queria ser de verdade e o grilo, a "consciência". adormeceste muito enrolado no lençol, das voltas que ías dando enquanto te lia os "capítulos", e com uma perna dobrada para cima, encostada a parede. no outro dia fizeste isso. quando oiço a perna tombar pela parede branca...tssssss...sei que adormeceste. depois tento desenrolar-te do lençol com muito cuidado para não acordares. apago o candeeiro da girafa e guardo o livro ao pé da tua fotografia de verão. o teu universo está na janela, com o "bocadinho de noite" que deixo para trás a guardar-te. dorme bem. vou trabalhar um bocadinho agora.

outra madrugada

são quatro e tal da manhã. desde a hora do almoço que estamos todos cá em casa, e "todos" somos quase oito, nesta altura quase mortos. A hora do almoço fo há muito tempo. Deixei de ter cama, coberta por dossiers, malas, cds e folhas. O chão do quarto tem caminhos caminhos caminhos, km que parece que temos que percorrer em conjunto de uma vez só como se andássemos num segundo o que se anda num ano. estamos cansados, mas com onda. ninguém quer largar o que ainda temos em mãos, nem que seja para deixar o dia de amanhã mais livre. mesmo que depois surjam quinhentas coisas que o encham de novo. o tobias vai dormindo e acordando. tenho-me lembrado da Pipa e dos projectos que ela diz ficar a fazer noite dentro. Dantes esse conceito era muito abstracto para mim, agora é um lugar conhecido. Estamos sempre a dizer "só me falta" e continua a faltar mais um bocadinho só. parámos para café e torradas. voltámos aos ecrãs. isto devia ser filmado. (parabéns pedro. todos aqui t

directa

são 6 da manhã. ás vezes levanto-me a esta hora, hoje ainda não me deitei. o dia já nasceu e ouvem-se os passarinhos que habitam as traseiras do prédio. estoua ouvi-los piar, e às teclas do pc também. amanhã ( se não as tiver já) vou ter umas "soneiras" brutais!

coisas que se dizem

" No vocabulário de todos os dias, o elogio faz-se raramente através da exaltação da inteligência de cada um. O porreirismo é que conta. O insulto, pelo contrário, segue com frequência a via da depreciação das qualidades intelectuais dos outros . " João dos Santos primeiro pedagogo a sério de Portugal

últimas novidades

a p... da minha televisão avariou-se. vai ser um fim-de-semana árduo de trabalho e nem uma série nem nada. vou ouvir muito mais música está visto. tenho um capuccino, uma grande caneca de chá e uma garrafa de água como companhia. e dura, e dura...

recta final

Já se acabaram as sessões, as fotografias, os milhares de pequenas coisas que ocupavam os nossos dias para construir mais um tema, tentar fazer um caminho novo, ou umcaminho só, como o primeiro, em vida desencaminhadas. Este é o último fim-de-semana, ainda com muito trabalho, com dúvidas até mais não, mails, mails, mensagens, os últimos preparativos. Claro que se eu fosse mais organizada ( para o ano é que é!) já tinha mesmo tudo feito, mas ainda não tenho. vou ter. agora são os filmes e fotografias, as três mil páginas, os portáteis sem descansar, as impressoras e os furadores. depois entregar, como o primeiro respirar ao nascer.
"- A mãe vai sair? - Vai sim. - És tu que ficas cá comigo? - Sim, sou eu. - Boa! É melhor aproveitar! Então ela não se vai embora? ´Tá a arranjar o cabelo..." Adoro tomar conta dos meus sobrinhos "e construir universos de coisas boas"

junho

junho tem aquela luz sobre lisboa e os dias que se alongam junto ao rio (é tão bom ver o verão crescer, tantas vezes em espaços bem dentro de nós). hoje tive a última frequência do meu curso. para o ano é estágio. a mim não me parecia uma frequência importante e hoje os apontamentos ainda espalhados no quarto provam que estava certa. atravessei-me junto ao rio de manhã com um sobrinho cheio de sono e quase a dormir no banco de trás. depois exame, conversa, programar os próximos dias. acabaram-se os exames mas falta a entrega final do trabalho que me deu mais gozo fazer, e por isso dexou de ser trabalho. e ao contrário dos planos ininiais não vou conseguir ir à galé este fim-de-semana ( pôrra!), mas tenho os anos do pedrinho que não quero faltar e uma maratona frente aos computadores para acabar tudo o que me falta. e entretanto vem o santo antónio e a casa da minha irmã vai ficar com um cheirete a sardinha que só visto! vim de lá agora e já há bandeirinhas e balões. o cheiro a sard

"O carocho-pirilampo..."

“… uma vez, numa conversa antes de adormecer, ensinou-me que há dois escuros: o escuro do quarto à noite e o escuro de fechar os olhos onde somos reis do nosso mundo e podemos torná-lo mais feliz e melhor…” dia 18 de junho no JN Mafalda Veiga estreia-se na escrita de contos infantis com " O carocho pirilampo que tinha medo de voar"

manhã

hoje gostva de acordar com o cheiro do café que o meu pai faz de manhã. com ele a deixar a água ferver muito e sair tudo por fora, depois pegar na cafeteira sem pega de cozinha e queimar as mãos, esquecer-se de pôr a base na mesa. servir as canecas, deixar cair por fora. e sentar-se com o ar mai feliz do mundo.

Vanessa

A Vanessa foi minha colega de quarto no Brasil e passou a chamar-se "Vanolas". Fala pouco, é magrinha, foi eleita a rapariga mais bonita pelo grupo de crianças de quem ficámos amigos num sítio que já não tenho a certeza de se chamar "barra do cunhaú". desde o 1º ano da faculdade que é minha colega e sei que mora longe, à entrada de sesimbra. a nossa faculdade é ao pé do estádio nacional. por imaginar a distância que separa um e outro lugar, e o tempo infinito que representa em transportes, fica aindamais longe. ao longo dos anos de curso dei por mim a lembrar-me da vanessa de manhã, nas tantas vezes em que acordava às seis no frio glacial do inverno e na noite escura que só se levanta à chegada a Algés, ou nos dias luminosos de Verão, mas frios ainda àquela hora. lembrei-me muitas vezes dela por pensar " antes de mim só devem ter acordado a Vanessa e a Tinês". ontem fui comer petiscos com amigos. no regresso, e porque se adivinhavam filas intermináveis nos

escorrega

uma vez fui com a M. ao parque, e a C. Foi n Verão do ano passado e estava um daqueles dias quentes que derrte lisboa e leva as pessoas ao rio. Fomos ao parque e o calor espalhava-se no chão, nos balancés, nos baloiços e no escorrega. A M. quis sentar-se e disse-lhe: "está quente, cuidado." Ela levantou-se, voltou-se para trás e soprou, como faz com a sopa. Marília

dia mundial da criança

sempre adorei este dia um beijinho a todas as crianças e a cada uma (Luigi)