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A mostrar mensagens de novembro, 2005

(verdadeiro) génio literário

Esta é a crónica de Nuno Markl que vi no blog da Pipa, e está aqui também para ainda mais pessoas não perderem...é deliciosa... "Johannes Gensfleisch Zur Laden Zum Gutenberg. Nascido em 1398.Presume-se que tenha falecido a 3 de Fevereiro de 1468. Um operário metalúrgico e inventor alemão, a quem se deve, na década de 1440, a invenção da imprensa.O poder da criação de Gutenberg seria demonstrado em 1455, ano em que o inventor editaria a famosa Bíblia em dois volumes. Sim, a Bíblia de Gutenberg tornou-se num marco notável na História daspalavras impressas. Até ao passado fim-de-semana. No passado fim-de-semana, o semanário português O INDEPENDENTE publicou,discretamente, no seu suplemento VIDA, uma coluna de opinião da autoria de Catarina Jardim. Quem é Catarina Jardim? Nada mais, nada menos do que a popular Pimpinha Jardim. Que fica desde já a ganhar a Gutenberg neste ponto – Gutenberg não tinha nenhum nome de mimo. Ele era capaz de gostar de ter um nome de mimo – não deve se

Génio literário

Todos a bordo! O cruzeiro a África foi uma locura. Pode mesmo dizer-se que foi o cruzeiro das festas, como alguns dos convidados chamavam ao navio em que Luís Evaristo nos presenteou com mais um BeOne on Board. Sexta-feira, embarque às 17h00, seguido dos devidos preparativos para o jantar de gala a bordo; mais tarde, já com as roupas trocadas, o festão decorreu em duas discotecas e quase ninguém dormiu, tal era a vontade de não perder pitada. Sábado chegámos a Tânger por volta das 14h00, desembarcámo-nos e dirigimo-nos à Medina e ao mercado, com a ajuda de um guia que tentou levar-nos a todo o lado menos aonde queríamos. O que quer que eu tente descrever não é nada comparado com a realidade. Tânger é bastante feia, muito suja e as pessoas têm um aspecto assustador. Por várias vezes tentaram aldrabar-nos, chegando a limites inauditos como o de nos pedirem três mil euros por uma garrafa de água! Apesar de já ter viajado muito, nunca tinha visto uma cultura assim e sendo eu loira não me s

guida

hoje gostava de poder ficar no fundo e de ti. de sentir as minhas mãos transformadas em água, ouvir as minhas canções e as histórias que me contas. ver o mundo inteiro a passar lá fora sem sair do lugar. respirar fundo.

18 anos

Foi com este cd que tudo começou para mim. Antes há outras histórias ainda, mas foi aqui, na faixa um do primeiro cd, que a música começou para mim. Não foi há muito tempo, mas é um tempo que faz toda a diferença e traça uma linha divisória na minha vida. Há o "antes" e o "depois" desta canção. No dia 16 de Novembro de 2005, ontem, a carreira da Mafalda fez 18 anos de vida. De-zoi-to! são 18 de muitos concertos e muitos palcos, entrevistas, viagens, páginas de jornal, mas para mim são sobretudo as canções na minha vida. na solidão do meu quarto, nas viagens, a caminho, nos dias de todos os dias, em pessoas que fui conhecendo e outras que ficaram pelo caminho. estas são as canções que fazem parte da minha história e que tantas (tantas) vezes me chegam com uma voz colada ao ouvido. Porque a Mafalda canta com uma voz de dentro, alheia a modas e disposições, que pode brilhar em grandes produções e esgotar Coliseus sem parar, mas também sabe encher aquelas salas

Professora Ana Carvalho

a professora ana carvalho é muito simples e daquelas pessoas que gosta muito do que faz. sabe relativizar os problemas e rir-se deles, e sabe ainda melhor fazer alguma coisa para os resolver. tem um trabalho muito exigente e tenho a certeza que deve haver dias que chega a casa estoirada e com a cabeça em água e a pensar no dia seguinte, no que vai fazer para correr melhor. a nível técnico, é professora da sala teacch, mas aposto que pouca gente ficou mais informada com este facto, o que só prova que importante mesmo é o que vem antes. conheci-a há dois anos atrás, tive o privilégio de trabalhar com ela ao longo de todo o ano passado e de seguir de perto o abrir do mundo de meninos autistas tão centrados neles próprios, às vezes tão longe de toda e qualquer coisa. a professora ana sabe ir lá buscá-los, e ser muito exigente também. deixa-os ficar contentes, deixa-os zangarem-se, mas depois é altura de trabalhar e só há uma maneira de o fazer: é enterrar as mãos, depois o corpo todo até

o basco!

o Basco não se chama "Basco", mas Vasco. é do Norte, aliás, do Nuorte e é meu amigo, apesar de nos vermos poucas vezes. o Vasco é uma bela história. há poucas pessoas que me fazem rir tanto como ele, e é a rir que me lembro de uma vez que quase rebentei às gargalhadas e foi por uma unha negra que me controlei. estávamos num concerto no twins, no porto, e ele atrás de mim, muito perto do "palco" que não era palco, era só um banco onde a Mafalda (Veiga) estava a tocar, e tinha ao lado o piano do Filipe. Foi um concerto acústico lindo onde ouvi pela primeira vez uma versão também acústica de uma canção que adoro. "só tu sabes". e sou eu sei o que me ri quando, mais à frente no alinhamento, começa outra canção e o Vasco encarna um espírito vindo de outro planeta, ou uma voz?..., e canta altíssimo colado ao meu ouvido e completamente, repito, completamente desafinado! mas desafinado como nunca vi! ora o que aconteceu é que eu quase não me ía controlando, e outr

ontem

gosto de dias de verão que aparecem no outono e no inverno
fazes-me falta (tanta)