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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2005

dia da mãe

imagine que tem que escolher a mais bela palavra em inglês... apostas? vejam o que a multidão disse... MOTHER PASSION SMILE LOVE ETERNITY FANTASTIC DESTINY FREEDOM LIBERTY TRANQUILITY

"Vivo"

"Precário, provisório, perecível, falível, transitório, transitivo, efémero, fugaz e passageiro: eis aqui um vivo. impuro, imperfeito, impermanente, incerto, incompleto, inconstante, instável, variável, defectivo: eis aqui um vivo. e apesar- do tráfico, do tráfego equívoco, do tóxico do trâsnsito nocivo; da droga do indigesto digestivo; do câncer vir do cerne do ser vivo; da mente, o mal, do ente colectivo; do sangue, o mal do seropositivo; e apesar dessas e outras, o vivo afirma, firme, afirmativo: "o que mais vale a pena é estar vivo." Não feito, não perfeito, não completo, não satisfeito nunca, não contente, não acabado, não definitivo: eis aqui um vivo. eis-me aqui." "Vivo", Lenine

"quero dar-te"

Quero dar-te a coisa mais pequenina que houver bago de arroz grão de areia semente de linho suspiro de pássaro pedra de sal som de regato a coisa mais pequenina do mundo a sombra do meu nome o peso do meu coração na tua pele. Rossa Lobato Faria Marília

"tan cerca de mi"

hoje faz-me falta o que deixei para trás, ou de alguma forma não me cabe nas mãos por estarem cheias. a avó de uma amiga minha morreu, e esse é sempre um momento triste. este foi, e nem me atrevo a pensar na tristeza que será o dia em que a minha avó morrer, porque a tristeza será sem tamanho e impossível de imaginar. hoje gostava de não estar aqui, nem de contar isto. gostava até de não ter nada para dizer e ser só nuvem. um desejo de ser nada. gostava de ser um bocadinho de vento e ir embora. contornar às claras o escuro e fazer o caminho que me leva aí. gostava da sensação de ver essa luz, de chegar a casa ao fim do dia e a casa ser aí. hoje faz-me falta um bocadinho meu que só pode ser quando estou aí. esse bocadinho sou eu inteira agora, mesmo que caiba num bolso de alguém distraído. hoje podia morrer que não dava conta. cheguei a casa e abri um presente especial. é das coisas mais preciosas que tenho. foi-me dada por uma amiga. ouvi uma canção. gostava de viver muito e tornar

a areia...cá está!

para quem ainda não teve a oportnidade de a conhcer ao vivo e a cores, esta é a areia no fim de um dia de sol na praia. com um amigo meu a dizr que ela quando for grande se vai chamar assim mesmo, "praia...ou então deserto!". tinha dito que ela é mesmo linda. "acreditem-me" agora :)

gerações

duas gerações da minha família estão aqui. sabe-se que a minha avó deu beijinhos porque se fica com a marca do baton na bochecha. quando éramos pequeninos todos tivémos aquela fase em que gostávamos de entrar em " casa da avó" a correr porque estavam lá o primos todos, ou era natal, e não havia muito tempo para os beijinhos. mesmo quando se conseguia passar por baixo das pernas de quem abrisse a porta, íam-nos pescar lá dentro para a parte do beijinho. lembro-me de estar pendurada. depois vinha o meu tio numa brincadeira que tínhamos de abanar as mãos com muita força, e a minha avó vinha, dizia " não abanem os miúdos com tanta força", e colava um beijinho dela à nossa bochecha. com marca. os pais diziam que os netos é que tinham que cumprimentar, bla bla bla..., mas nessa altura já estava ela a perguntar-nos pela escola e qual dos pratos do menu queríamos comer. e avisava logo quais eram as sobremesas. a M. já sabe colar beijinhos. ficam com marca quando são os d

os desejos

- Tens que esperar antes de dar o nó do desejo que eu tenho que pensar. - Está bem, espero e quando o desejo já estiver na cabeça é só dizer "já". - ok...já....já....(ela diz os desejos com os lábios. não e ouvem, mas faz os gestos das palavras com os lábios e todas as expressões na cara)...já! - Pronto, já estão os três desejos. (...) - Eu não sei como é que os desejos se realizam porque as mães não compram nada e eles acontecem!

fim-de-semana em aberto

adoro esta sensação de fim-de-semana. acordei tarde hoje, pus o sono em dia e uma amiga ligou para almoçar cá em casa. provámos um café que descobrimos ser maravilhoso e veio do lado de lá do atlântico. agora posso-me demorar aqui. já fiz as malas, porque qualquer dia pode esconder uma viagem, e vou até ao cimo de lisboa. durmo na casa do castelo. antes disso vou à casa com vista para a floresta, reencontrar um bocadinho de praia. uma amiga minha, das que mais goto, vai fazer anos, por isso há festa. e o resto não sei. toca música que põe o corpo a dançar. " e aí?" eu vou!

songbook

sabem-me bem os fins de tarde, a altura de desmaio que se arrasta, sobretudo nos dias de verão, e entra pela janela escancarada. os tons de azul ada vez mais escuros, o caminho do pôr-do-sol na hora de ponta, enquanto passeio com os meus cães bem longe do trânsito. um capuccino ao chegar, música, os cães já a dormir, a fila no pingo doce coom as compras do jantar, as luzes a abrirem as janelas do bairro. uma de cada vez. tenho voltado a casa e em casa encontro este livro. foi um dos últimos que me deram, uma prenda saborosa que tem este tempo de fim de tarde. o tempo de deixar que a música desmaie em nós e nos leve com todas as brisas dos dias felizes. aqui encontro acordes, mas não sei tocá-los. se me aplicasse conseguia, mas a minha maneira de estar com a música vai muito para além do que toco. é-lhe anterior. a música é o gesto. a curva da mão que se aproxima ao tocar. e se desfaz.

"as saudades..."

"as saudades não se matam desmaiam-se" T., Março de 2005 (é das frases mais bonitas que conheço)
Qual o segredo para concretizar tantos sonhos? os sonhos não se concretizam, sonham-se! Pelo que o segredo reside exactamente na capacidade de continuar sempre a sonhar! Caminhando por vezes num mundo solitário com a inocência de uma criança, onde guiados pela própria sombra nunca nos sentimos sós! (só às vezes!). Carlos Coelho em "Alice CCP" Clube de Criativos de Portugal Outono de 2004 entrevista de Maria João Freitas

o pior

a coisa que mais detesto no mundo? sei cada vez com mais certeza: pessoas que à nossa frente têm a coragem de ser boa onda com a cobardia de nos quererem verdadeiramente mal. falta de sinceridade.

o gatinho.

em Pipa ficámos num hotel numa mini-floresta. não havia quartos mas sim casinhas para 4 pessoas, pequenas moradias. havia macaquinhos bebés que roubavam as migalhas do pequeno-almoço e toda a espécie de insectos. acho que as formigas gigantes se chamas tanajuras e o "povão" gosta de lhes comer o rabo. havia muito pouca iluminação eléctrica na zona, pelo que é muito mais fácil ver o céu. baralhava-nos a lua, que lá não é mentirosa, e as chuvadas intensas de 10 min que dão lugar a um dia maravilhosos de sol logo a seguir. este gatinho seguia-nos. não chegou a ter outro nome para além de "gatinho", e na piscina ocupava as espreguiçadeiras, mordia havaianas e enrolava-se nas toalhas. adorava ficar no colo, atrás dos cabelos molhados e pendurados, e a brincadeira favorita dos rapazes era pô-lo tonto e abaná-lo. nessas alturas ficava o gatinho com o ar de quem bebeu muita caipirinha e deixava-se estar quieto até ser capaz de voltar a olhar em frente. tinha uma barriga

Papa

o Papa morreu. não sei se há uma reza especial para agora. um ritual. só quero deixar uma admiração profunda por uma vida construída à volta da união de todos os povos que fazem a humanidade. mesmo que às vezes nos esqueçamos que a humanidade não é mais do que todos nós. um beijinho grande a Karol Wojtyla. directo para o céu.

piada ribeirinha

- olha, tenho o "Mar Adentro" lá em casa em dvd. - sério? então podíamos ver. - tá, depois combinamos. - ok, apareces lá e vemos o terra nostra. - isso é o queijo! e ainda por cima é terra, não é mar! a sério que é verdade, foi a minha irmã Joana que disse. um dos filmes marcantes do ano é o "queijo adentro" :) por acaso adoro queijo