A Vanessa foi minha colega de quarto no Brasil e passou a chamar-se "Vanolas". Fala pouco, é magrinha, foi eleita a rapariga mais bonita pelo grupo de crianças de quem ficámos amigos num sítio que já não tenho a certeza de se chamar "barra do cunhaú". desde o 1º ano da faculdade que é minha colega e sei que mora longe, à entrada de sesimbra. a nossa faculdade é ao pé do estádio nacional. por imaginar a distância que separa um e outro lugar, e o tempo infinito que representa em transportes, fica aindamais longe. ao longo dos anos de curso dei por mim a lembrar-me da vanessa de manhã, nas tantas vezes em que acordava às seis no frio glacial do inverno e na noite escura que só se levanta à chegada a Algés, ou nos dias luminosos de Verão, mas frios ainda àquela hora. lembrei-me muitas vezes dela por pensar " antes de mim só devem ter acordado a Vanessa e a Tinês".
ontem fui comer petiscos com amigos. no regresso, e porque se adivinhavam filas intermináveis nos semáforos, fizémos um desvio. e vi o nome do sítio onde mora. finalmente soube de onde vem, embora não conheça a porta da casa onde mora, nem sequer a rua. mas é por ali. vim de carro para Lisboa e mesmo assim foi longe. imagino de madrugada e nos transportes...jesus!
ontem fui comer petiscos com amigos. no regresso, e porque se adivinhavam filas intermináveis nos semáforos, fizémos um desvio. e vi o nome do sítio onde mora. finalmente soube de onde vem, embora não conheça a porta da casa onde mora, nem sequer a rua. mas é por ali. vim de carro para Lisboa e mesmo assim foi longe. imagino de madrugada e nos transportes...jesus!
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