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hoje

hoje não acordei com tanto sono mas mesmo assim custou. hoje o tobias bocejou. hoje passou um carro por mim de manhã com uma música conhecida. hoje fui de comboio a ouvir música no mp3 e deram-me o destak (há tantos destaks!). hoje bebi um capuccino de manhã antes da primeira aula ( e um ao fim do dia, mas já lá vamos). aprendi e quase adormeci, depois tive sessão com miúdos e foi bom. hoje fiquei com ainda mais saudades das tantas que já sei que vou ter deles. hoje descobri que há boas surpresas e pessoas amigas e prontas a ajudar. foi importante ( obrigada). hoje comi peixe cozido na cantina e não morri, como desconfiei que ía acontecer. hoje apresentei um trabalho mas não foi muito importante nem especialmente bom. e tenho pena por estar cansada e saber que noutra altura poderia ter sido melhor, gostava que tivesse sido para os colegas que me ouviram (obrigada pela presença.) hoje pensei onde poderá estar o meu cd do DVD do coliseu e não me lembro! hoje esteve sol e estava bom na praia, mas não fui lá. passei no hospital militar, andei de 28, passeei pela baixa e pelas amoreiras. hoje visitei o meu pai e a areia. a areia brinca com uma concha, nunca vi um cão que fizesse isso e ri-me por ser "areia" e "concha". entretanto bebi um capuccino. hoje jantei jantar de amigos e tive massagens no pescoço. queria mais. hoje a areia ocupou-me o colo todo, caiu da cadeira, brincou. quis festinhas na barriga, deu mitos beijinhos e tive que mudar de roupa quando saí porque cheirava muito a cão. hoje fui a um sítio especial e conheci de nome pessoas que só conhecia de cara, ou no nome dito por outras pessoas. juntei os dois , cara e nome no sítio certo, e ouvi canções. senti-me sortuda, envergonhada, mas principalmente feliz por estar e mais ainda por estares também. hoje fizémos a A5 a 120 e cheguei a casa. e o presente foi o dia de hoje.

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dear Sophia, it's really late. I've just arrived home after a dinner at my grandma's house. she's still so special. everyone ate a lot, we talked about old friends, ourselves when we were growing up. there are always stories about africa. we are all so linked there, so many miles away and yet. we talked about you, alexis and darril. and also about the bulldogs that my uncle used to have and were pretty awfull and scary. I was really afraid of them, but one day I grabbed a horn and chased them trough the garden until they were crying with the noise. never bothered me again. we also mentioned cape town and pretoria, your house, your family, I remember you so dearly it's hard to say. you were my friend and were a bit like me. you thaught me english and had the patiente enough to hear me reading, laughing out loud in a bed full of animals and pillows that we throwed until they reached the ceiling, you knew the piano but hated it. you knew everybody and everything so wel

sorriso de março

hoje de manhã ía no autocarro a ouvir música e a pensar em qualquer outra coisa para além do transporte e da manhã em volta. O que me fazía regressar ao banco do bus eram as sacudidelas da tosse que me tem feito companhia e ajudava a mudar de posição no banco de forma quase automática. Isto, claro, além de uma nova arrumação dos pulmões, já que suspeito que me saíram várias vezes cá para fora, embora ninguém mostrasse o olhar espantado de "pulmões-ao-relento". Depois de uma das sacudidelas, que não contei por serem muitas, vi uma caixa de medicamentos no meu colo e uma uma senhora de olhos transparentes que a segurava. "Tome, ajudam muito. Tambémm estive assim e sei bem o que é", disse ela. Tinha um sorriso inteiro, estava muito arranjada, com o ar de quem não tem sono e de que todos os dias são dias especiais, e tinha olhos de Tejo. não são as palavras que fazem as pessoas, mas os gestos. este veio com a solidariedade dos viajantes, um sorriso e um olhar. Obriga

injusto

tenho visto muito menos os meus vizinhos do lado. nem pensei muito no assunto. meteu-se a parte final do ano, os exames e as últimas entregas de trabalhos, e depois houve o trabalho no colégio, alguns dias de praia e o algarve. cheguei hoje a casa e a minha mãe contou-me que o joão, o filho, mais novo de todos, teve um acidente. estava a deslizar no corrimão da escola e caíu. está há dois meses no hospital, em coma. neste momento está em alcoitão, reconhece a mãe, tem uma irmã que entra pelo quarto a dar força a todos e a dizer que "ele vai ficar bom". e o joão é só um menino que eu às vezes vejo, que às vezes toca á camapaínha e pegunta se o tobias pode ir lá brincar um bocadinho para casa. pergunta-me sempre se ele faz xixi, eu digo que não mas espero que o cão não tenha nenhuma vontade repentina que me estrague o plano e a brincadeira do joão. tem uma mochila quase maior que ele e uns olhos à chinês. vejo-o nas escadas. agora percebo o olhar triste do pai e da mãe, quan