ontem fui com a Maggie tomar um café e passear Lisboa. Sentámo-nos no São Luiz, deixamos o telefones longe e no silêncio. bebemos "cariocas de limão em chávena grande" e conhecemos a simpatia do sr. da bilheteira. é o que se chama de um facilitador de comunicação, um sr. que nos põe à vontade, de tal forma que nos sentimos culpados de não conhecer cada lugar das várias salas do teatro São Luiz, bem como o respectivo escalão monetário que ocupam no preçário. enfim...nós ficámos a pôr a conversa em dia alheias, portanto, ao mundo cá fora e às outras coisas. deixámos que os cariocas chegassem e aposto que ela tambem queimou a língua, como eu. ouvimos as histórias dos últimos tempos, falámos do que queremos e do que não queremos também, do que andamos a fazer. passámos nos saldos da fnac ( é mesmo verdade, está em saldos e vale a pena...mas não vão lá todos agora que ainda tenho umas coisas para comprar). voltámos para casa a pé, ainda na conversa. a pé, e na conversa, as palavras multiplicam-se em milhares de palavras pequenas e grandes, entrecortadas pela respiração de um pé à frente do outro e do frio que se faz sentir em Lisboa ao fim do dia em Janeiro. não vimos muita gente na rua, porque devem estar todos ou no trânsito ou ainda a trabalhar, embora haja alguns inteligentes que também ocupem as mesas de café por onde vamos passando.
a maggie, e as conversas com ela, são das minhas melhores amigas.
também ví a maría, o zé e a gi na faculdade. agora em estágio é estranho vermo-nos tão pouco e foi bom almoçarmos juntos. a ementa da faculdade até pareceu adivinhar, afinal não foi carne aos quadrados e a parte pior, ou mais difícil, e sobretudo para o zé, foi a conversa do andré durante o almoço...com perdigotos...no meio disto, ouvir a joão e a maría a conversarem sobre se o "Rodrigo" é ou não irmão da "Joana" foi um prato, ainda mais com o tamagotchi novo à mistura.
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