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cinco minutos

sonhei com muita coisa, mas raramente me lembro com o que sonho. e agora, enquanto os dedos tocam em letras que aparecem à minha frente, é de noite e o dia não começou. já não estou no tempo do sonho nem de dormir, mas ainda não chegou a altura de me mexer,sair para o mundo e deixar acontecer um dia. o que me apetecia mesmo era chegar à varanda, com lisboa em silêncio, e ouvir o som da madrugada. o barulho quieto do mundo a abrir os olhos, espreguiçar-se e voltar-se para o lado, mais para dentro do lençois. só mais "cinco minutos".

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