há lugares (des)conhecidos que no fazem tremer à entrada. são as palavras ditas que encaixam na perfeição no espaço, que não sabíamos que existia, reservado para elas. um espaço guardado para guardar. é o tempo de cada palavra, o que se quer dizer do primeiro ao último som ouvido, a boca a acabar em lábios a dizer que falam e a falar, a ressoar em volta. é tudo isto que assusta e faz pensar "já aqui estive". ainda por cima estamos no mês de Maio.
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