comprar frasco para pôr areia do deserto e dar ao tiago. colar o castiçal de madeira onde as velas redondas se poêm em fila indiana, apontadas à janela. não tem arranjo, vai fora. limpar fotografias do quadro em cima da aparelhagem. pôr na parede o print que encontrei do diário de bordo com um texto da mafalda depois dos coliseus de lisboa. guardar as fitas de fim de curso. arrumar centenas de fotografias. comprar uma lâmpada nova para o candeeiro de arroz. arranjar uma nova forma de guardar os cds que sobram das caixas. coisas para reciclar. as palvras do tomás e da catarina e matilde que estavam em post its à espera que os passasse para os cadernos que os três têm das palavras que foram dizendo quando começaram a conhecê-las melhor. já estão nos cadernos. a pulseira do open air no dossier do clube. uma mica com mails e fotografias da primeira vez que fomos a braga no dossier do clube, mais flyers e coisas de coliseus, além de um alinhamento. uma caixa para cartas e outra para guardar coisas pequeninas. encontrei chupas, vou dar aos meninos do colégio. uma caixa para materiais das sessões. tenho a pele seca e frio, a janela está toda aberta. tenho fome. doem-me as costas. quem teve esta bela ideia de fazer arrumações credo? a estante, a caraças da estante que vai demorar horas...
chegar ao fim é bom, embora nunca se chegue
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