Avançar para o conteúdo principal


I wanted to call you a different thing.
Maybe we should have invented a new word to fit us.
Silence was the worst choice.
I loved you dearly and fully.


Comentários

Mensagens populares deste blogue

dear Sophia, it's really late. I've just arrived home after a dinner at my grandma's house. she's still so special. everyone ate a lot, we talked about old friends, ourselves when we were growing up. there are always stories about africa. we are all so linked there, so many miles away and yet. we talked about you, alexis and darril. and also about the bulldogs that my uncle used to have and were pretty awfull and scary. I was really afraid of them, but one day I grabbed a horn and chased them trough the garden until they were crying with the noise. never bothered me again. we also mentioned cape town and pretoria, your house, your family, I remember you so dearly it's hard to say. you were my friend and were a bit like me. you thaught me english and had the patiente enough to hear me reading, laughing out loud in a bed full of animals and pillows that we throwed until they reached the ceiling, you knew the piano but hated it. you knew everybody and everything so wel

sorriso de março

hoje de manhã ía no autocarro a ouvir música e a pensar em qualquer outra coisa para além do transporte e da manhã em volta. O que me fazía regressar ao banco do bus eram as sacudidelas da tosse que me tem feito companhia e ajudava a mudar de posição no banco de forma quase automática. Isto, claro, além de uma nova arrumação dos pulmões, já que suspeito que me saíram várias vezes cá para fora, embora ninguém mostrasse o olhar espantado de "pulmões-ao-relento". Depois de uma das sacudidelas, que não contei por serem muitas, vi uma caixa de medicamentos no meu colo e uma uma senhora de olhos transparentes que a segurava. "Tome, ajudam muito. Tambémm estive assim e sei bem o que é", disse ela. Tinha um sorriso inteiro, estava muito arranjada, com o ar de quem não tem sono e de que todos os dias são dias especiais, e tinha olhos de Tejo. não são as palavras que fazem as pessoas, mas os gestos. este veio com a solidariedade dos viajantes, um sorriso e um olhar. Obriga

dias

têm sido dias novos e de (re)descoberta. voltei a treinar, ainda por cima no estágio de pré-época e sinto agora como é bom e maravilhoso o banho depois do treino, à noite. o jantar tarde ainda com o sangue a correr mais depressa por dentro. comecei a trabalhar e a descoberta é constante. tenho uma sala pequena mas gosto por ser azul turquesa. todas as paredes são de um azul assim. quase parece que se mergulha quando se entra, não fosse a janela, à direita, a lembrar-nos que estamos fora de água num subúrbio de lisboa. são ainda muitas as dúvidas, as coisas a aprender, os horários e calendários não estabelecidos, os alunos por vir, a confusão dos almoços, as auxiliares...não tenho quase material nenhum, só algum que fiz, mas tenho prateleiras vazias para encher e é uma sensação boa, como a de um ano em aberto no princípio de Janeiro. voltei a outra casa e , apesar de um susto, foi um bom fim-de-semana onde o tempo passa devagar no balanço de uma rede que mora no terraço, debaixo das uva