Eu sou Portugal quando penso antes de comprar um telefone se devo guardar o dinheiro para propinas ou livros do trabalho. Sou Portugal quando buzino, quando como corquetes em cocktails que não sei o que comemoram ou quem paga. Sou Portugal se acho que está bem reclamarem com o preço de fotocópias e a Cidade Universitária podia ser a "Cidade do Estacionamento" tal é o caos de carros e motas existentes. Sou Portugal quando espero que a mão do estado seja a minha mão, ou quando pactuo com partidos políticos que não têm como denominador comum o meu país mas o umbigo que quem os dirige.
Não sou Portugal quando escolho deixar telefone para o próximo mês. Trabalho num local que é exemplo do que o trabalho árduo e concertado são capazes sem um tostão do estado, sem que as condições perfeitas existam porque é exactamente por não existirem que temos de as construir e realizar. Somos bem reconhecidos lá fora mas, curiosamente, quem o é anda a pé nas ruas de Amesterdão e Nova Iorque e compra o passe. Somos bons cá mas tenho que engolir o discurso de pessoas que não fazem e não ocupam o lugar daqueles que quereriam, porque mesmo as alternativas são parcas e não acrescenam em qualidade. Gostava de saber mais sobre os bons projectos que estão a acontecer, criar novas pontes para esforços comuns. Nós não podemos depender do estado, somos uma sociedade civil e é nosso o poder, e a responsabilidade, de nos mobilizarmos face a objectivos próprios acrescentando algum que seja comum. Um! Nós não podemos depender de ninguém se não de nós mesmos. É altura de perceber que não é o carro, o telefone ou o cargo do Pai ou da Mãe que nos definem. Não é o trabalho que temos que nos dá dignididade, é da responsabilidade de cada um dignificar qualquer trabalho que faça. Qualquer país. O meu.
Não sou Portugal quando escolho deixar telefone para o próximo mês. Trabalho num local que é exemplo do que o trabalho árduo e concertado são capazes sem um tostão do estado, sem que as condições perfeitas existam porque é exactamente por não existirem que temos de as construir e realizar. Somos bem reconhecidos lá fora mas, curiosamente, quem o é anda a pé nas ruas de Amesterdão e Nova Iorque e compra o passe. Somos bons cá mas tenho que engolir o discurso de pessoas que não fazem e não ocupam o lugar daqueles que quereriam, porque mesmo as alternativas são parcas e não acrescenam em qualidade. Gostava de saber mais sobre os bons projectos que estão a acontecer, criar novas pontes para esforços comuns. Nós não podemos depender do estado, somos uma sociedade civil e é nosso o poder, e a responsabilidade, de nos mobilizarmos face a objectivos próprios acrescentando algum que seja comum. Um! Nós não podemos depender de ninguém se não de nós mesmos. É altura de perceber que não é o carro, o telefone ou o cargo do Pai ou da Mãe que nos definem. Não é o trabalho que temos que nos dá dignididade, é da responsabilidade de cada um dignificar qualquer trabalho que faça. Qualquer país. O meu.
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