amanhã no Jardim da Sereia, em Coimbra, há um bom concerto no início da noite. Não devo poder ir, mas sei que vão amigos e isso é uma forma de lá estar. Tenho andado a trabalhar no S.J.B. com crianças queridas, e terríveis, e não tenho tido energia para vir cá ao fim do dia, como costumo fazer. Matei hoje saudades, vi blogs de amigos. Sei que a Pipa viu imagens do P. Ribeiro no CC e gostava que ele fizesse um prigrama de rádio. Sei que o pessoal anda a trabalhar e com exames. A minha irmã foi a Paris, as minhas sobrinhas estão lindas, o Tobias coça-se, tenho saudades da areia e doem-me os pés. o que queria mesmo era daquelas massagens ( quando é a mim não me posso chamar a mim mesma para fazer), queria uma rede brasileira e que amanhã fosse umdaqueles dias sem cansaço. com tempo rasgado. para ir.
Querido J, Estou finalmente preparada para me despedir de ti com o mesmo amor com que fiquei. Escrevo-te com a cor do mar em dias de Verão, esse mar que cura e leva todas as coisas. As transforma. Tenho sonhado contigo nos últimos dias, com carinho. Lembro-me do teu cheiro, da tua pele lisa no peito e costas. Lembro-me da tua respiração ao dormir, de sentir quando chegavas a Lisboa ou qualquer outro lugar no mundo, independentemente do que estava a fazer no meu dia.A guiar, a tomar café, entre emails e reuniões de trabalho ou qualquer outro compromisso de agenda. O que me magoou já não magoa. Amei-te muito e sei que esse amor vai continuar a existir para além de nós da mesma maneira que a vista da minha antiga casa continua, apesar de eu já não morar lá e não a encontrar todas as manhãs. O amor, como a vista e o horizonte, existe desde o princípio dos tempos e não precisa de pessoas, existe por si. Este amor vai, assim, existir para além de nós. Voa e viaja, desenha cenários n...
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