"Diz ele", disse Austin, "que há um súbito cheiro a jasmim trazido pela brisa inesperada, um súbito olhar límpido de mulher num súbito terraço, uma bola amarela de criança que vem devagar tocar-nos nos pés, qualquer coisa de violino, ou qualquer coisa de harpa, que vem de qualquer coisa que é noite, ou apenas silêncio, uma luz filtrada de pausa em certo fim de tarde, o mar que chega à praia deste peito, a onda que se estende quando chega, um cisne sem lago subindo o colo daquela mulher, ou a sua nudez ansiada como espuma de carne num lençol, a curva a que a mão dá o contorno , o cansaço nos lábios mordendo os cigarros, a amplidão de repente feita olhar , um grilo que vem dos nossos campos de outrora a canta na noite, o sabor do café na manhã clara , uma saia que roda e faz fru-fru, a luz que rompe, rindo, em face suja, alguém recupera música esquecida assobiando , a madeira velha larga um odor a tudo o que apetece voltar a ter, um amigo chega, bate a porta e lembra-nos o...