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A mostrar mensagens de abril, 2006

dia diferente

ontem foi um dia diferente. dia sem estágio, dia de matar saudades do P. e companhia, dia de música logo de manhã. a manhã toda. sabe bem fazer tempo, esticar compromissos e coisas fazer. afastá-los da mesma maneira como se afastam para os lados as folhas que preenchem os tampos das secretárias, deixar espaço a meio e enchê-lo, ou deixar vazio. Fui ao careca, já nao ía há um bom tempo, e comi croissants. que delícia! conheci pessoas novas, assisti a um casamento fulminante, tive a ajuda de amigos com quem também não estava há tempo demais e tem sido bom o encontro, a ajuda, a disponibilidade e boa onda de sempre.vi muitos cães e gatos porque estive aqui , apanhei sol na cara. reuniram-se mais amigos num lanche, depois num jantar. o dia parecia não acabar nunca e eu deixei-o estar, de mansinho.

da margarida para mim, de mim para quem quiser

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta á base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "á prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags - viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de...