sonhei com muita coisa, mas raramente me lembro com o que sonho. e agora, enquanto os dedos tocam em letras que aparecem à minha frente, é de noite e o dia não começou. já não estou no tempo do sonho nem de dormir, mas ainda não chegou a altura de me mexer,sair para o mundo e deixar acontecer um dia. o que me apetecia mesmo era chegar à varanda, com lisboa em silêncio, e ouvir o som da madrugada. o barulho quieto do mundo a abrir os olhos, espreguiçar-se e voltar-se para o lado, mais para dentro do lençois. só mais "cinco minutos".
" soletrou mais alto (...) ti-ram-se du-vi-das...o tirador de duvidas afagou o menino. Disse-lhe: duvida é quando não sabemos bem alguma coisa.o menino sorriu, procurou a orelha peluda do homem: duvida é amanhã?mãos dadas, duvida virou nome da esquina." e se amanhã o medo, Ondjaki vi no blog da maggie. são palavras que, se tivessem passado por mim nesta ordem, neste livro, tb teríam vindo aqui parar porque não passava por elas como se faz a um episódio de tv não conseguiria as letras são a castanho pq tenho uma amiga louca que compra roupa e depois acha que não fica bem (oi assim que hoje ganhei um casaco!)
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